sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As horas são horas.

Determinadas de maneira aleatória por pessoas aleatórias - porém, importantes.

e as horas determinam tudo na vida dos humanos: quando é para acordar, quando é para sair, quando é para comer, quando é para dormir. As horas determinam até coisas que não deveriam ser determinadas pelas horas, como hora para brincar com o filho ou hora para se divertir em geral.

O curioso é que isso tudo é tão aleatório que eles mudam por decreto!

Um tempão atrás, por exemplo, veio a notícia: algumas cidades do extremo oeste do Brasil mudariam de fuso-horário. Motivo: o horário que elas faziam estava incomodando o resto do país. Como eram minoria, o governo pouco se importou com o incomodo da população de lá em relação a essa determinação... e ainda justificou sua recusa em acatar o pedido popular "por contrariedade ao interesse público". A que público se referiam eles não foram muito claros em dizer.

E eis que, nessa semana, vem a máxima! Samoa, uma ilha do Pacífico, resolveu fazer quase o mesmo. QUASE! Como eles estavam lá naquela região em que há mistura de oeste com leste, em que ninguém sabe se já é o fim do mundo ou se já começou o mundo mesmo, e para se tornar um lugar com alguma particularidade diferente de "praias maravilhosas", eles não tiveram dúvida: por decreto, decidiram que não estão mais no fuso-horário -11, mas sim no +13, e assim deixaram de ser um dos últimos lugares do mundo a ser hoje para ser um dos primeiros a ser amanhã. Pode parecer algo meio confuso, mas, a mim, me parece mais imbecil do que confuso.

Depois quando eu digo que os humanos são estranhos, ninguém entende.............

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma coisa que aprendi sobre os humanos:

Criam regras. Adoram, amam de paixão criar regras. Por exemplo: leis. Ou regras de jogo. Ou fronteiras, limites de faixa de rua, horários de entrada e saída.

Eles se controlam o tempo inteiro.

Eles controlam o que devem ou não fazer o tempo inteiro.

Eles ficam de olho para saber se o que os outros estão fazendo não estaria fugindo das regras criadas o tempo inteiro!

E ainda assim eles burlam as próprias regras!

Caramba, mano!

Eu estou lá, dirigindo meu carrinho, e tem lá a faixa, e tem sempre quem não está andando nela. E tem o sinal que está vermelho e sempre tem alguém que vara. E depois eu chego em casa e ligo a televisão e vejo alguém que foi preso ou que será demitido de seu cargo ou que está na mídia porque quebrou alguma lei. Daí depois passa o jogo de futebol e os jogadores a toda hora fazem o quê? Quebram as regras que criaram, fazendo falta. E, como se não bastasse, vou dormir, acordo no dia seguinte, chego para trabalhar e... SURPRESA! Sempre tem o que chega atrasado, o que faz mais de uma hora de almoço, o que faz algo que não deveria durante o trabalho.

Os seres humanos adoram regras. Para criá-las. E para burlá-las.

Isso me faz pensar em apenas uma coisa: eles são naturalmente anárquicos, mas não descobriram ainda.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Eles olham para o céu, vêem um pontinho brilhando e já acham que é um disco voador. Depois, descobrem que era um helicóptero, um avião, um balão meteorológico... ou coisa do gênero.

Eles olham para a terra, vêem uns desenhos estranhos no solo e já acham que é uma base alienígena ou uma base militar para alienígenas. Depois descobrem que era apenas uma plantação de milho, um jardim engraçado... ou coisa do gênero.

Eles checam as criações de bichos e descobrem que algumas estão perdendo diversos animais, que estão sendo mortos por criaturas estranhas e já acham que é o chupa-cabras ou algum outro alienígena comedor de seres-terrestres. Depois descobrem que era o cachorro do vizinho ou o próprio vizinho... ou coisa do gênero.

Eles dormem, têm sonhos esquisitos e acordam cansados como se tivessem ficados acordados a noite inteira, e já acham que foram abduzidos por alienígenas que querem fazer experimentos com seres de outros planetas (que não os próprios). Depois descobrem que foi só uma noite mal dormida, mesmo, ou que eles não deveriam ter bebido tanto... ou coisa do gênero.

Queridos humanos: vocês têm idéias muito estranhas, sabiam? E mudam de idéia muito fácil...